terça-feira, 20 de novembro de 2007

Desemprego no Brasil cai a 9%, diz IBGE

quinta-feira, 25 de outubro de 2007 às 11:47 - por Redação - GuarulhosWeb
Contratos de trabalho com carteira assinada caem na Região Metropolitana de São Paulo

A população economicamente ativa (PEA) desempregada no Brasil caiu meio ponto percentual em setembro na comparação com agosto, chegando a 9% do total de trabalhadores. No mesmo período do ano passado, as taxa verificada foi de 10%. Entre janeiro e setembro de 2007, a desocupação ficou em 9,7%, a menor para esse intervalo na história.

A menor taxa de desempregados verificada nos últimos 14 meses foi em dezembro do ano passado: 8,4%, enquanto que, em agosto deste mesmo ano, ela atingiu seu pico: 10,6%.

Na Região Metropolitana de São, Paulo, foi verificada uma queda de 2,6% na quantidade de pessoas contratados com carteira de trabalho assinada no setor privado, a maior entre as regiões pesquisadas. Em seguida, vêm as regiões metropolitanas de Belo Horizonte (-2,5%), Recife (-0,6%) e Salvador (-0,4%). Já no Rio de Janeiro e em Porto Alegre, foram verificadas altas de 4,5 e 2,1%, respectivamente.

Para IBGE, taxa de desemprego é a menor do ano

26/10/2007 10:26:51

A expansão dos investimentos começou a reduzir o desemprego no país. Todos os setores da economia criaram mais vagas entre agosto e setembro, conforme apurou o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). O órgão divulgou ontem que 9% da População Economicamente Ativa (PEA) das principais capitais estavam desocupados em setembro. É o menor nível de desemprego do ano e o mais baixo para esse mês. Em agosto, a desocupação atingira 9,5% da PEA, a mesma taxa de julho.

- Os investimentos (que têm crescido a dois dígitos) se espalharam com mais firmeza para o mercado de trabalho. A queda da taxa de juros é um entre alguns fatores que estão se traduzindo neste momento nos empregos - avaliou o coordenador da Pesquisa Mensal de Emprego do IBGE, Cimar Azeredo.

A construção civil foi o setor que mais aumentou a criação de postos de trabalho no mês passado: 3,2%. O emprego cresceu 2,4% nos serviços e 1,1% na indústria, também apenas entre agosto e setembro. No grupo educação, serviços de saúde e administração pública, houve aumento de 1,8% das vagas. Não houve diferença significativa no total de empregos do subsetor comércio, que inicia a abertura de vagas para o Natal agora em outubro.

- O setor de construção responde mais rapidamente aos investimentos. O governo anunciou recentemente uma série de medidas de incentivo ao setor, inclusive desoneração de impostos - destacou o técnico do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea), Carlos Henrique Corseuil.

Desemprego entre os negros é maior

terça-feira, 20 de novembro de 2007 às 09:57 - por Redação - GuarulhosWeb
Pesquisa do Seade revela que são poucos os trabalhadores dessa raça que ocupam cargos de chefia


Estudo realizado pela Fundação Seade na região da Grande São Paulo, com base nas informações de outubro de 2006 a setembro de 2007, aponta que os negros e pardos têm dificuldades para conseguir bons postos no mercado de trabalho. O motivo é a exigência de formação escolar elevada.

O desemprego entre os negros (18,1%) supera em muito o de outras raças (13,2%). Entre negros e pardos empregados, apenas 4,6% ocupam cargos de chefia. Já entre os brancos, esse número chega a 18,4%. Entre os empregados domésticos, 54,9% são negros ou pardos e 45,1% são de outras raças.

Outro dado alarmante é a taxa de homicídios entre a população negra. Entre 1999 e 2005, a taxa de assassinato por 100 mil homens negros subiu de 52 para 61, enquanto que, no mesmo período, a taxa entre os brancos caiu de 36 para 34 mortes.

O porcentual de mortes por causas não definidas, dado que revela a precariedade no atendimento médico-hospitalar, também é maior entre as mulheres negras. Em 2005, 15% das mortes não foram definidas, contra 8% das mulheres brancas, tendência verificada também na taxa de mortalidade em decorrência de problemas no parto.

Para os economistas do Seade, apesar de a situação ainda ser bastante desfavorável, ela já foi pior. "Atualmente, a universalização do ensino fundamental e o maior acesso aos níveis médio e superior de ensino por toda a população permitem supor que as diferenças, ainda importantes entre as oportunidades para negros e não-negros ingressarem e progredirem em sua vida profissional, possam ser superadas", diz o estudo.

domingo, 18 de novembro de 2007

Curitiba tem a menor taxa de desemprego do país

O rendimento médio recebido pelas pessoas ocupadas foi de R$ 1.130,60

A taxa de desemprego em Curitiba e Região Metropolitana foi estimada em 6,8% para o mês de agosto de 2007, ficando estável tanto em relação a julho de 2007, quanto a agosto de 2006. O número de pessoas desocupadas e procurando trabalho no mês de agosto foi estimado em 104 mil pessoas, também estável frente ao mesmo período. Com isso, a RMC ficou mais uma vez com a menor taxa de desemprego entre as maiores regiões metropolitanas do Brasil.

Os dados foram divulgados nesta terça-feira (13) com base na Pesquisa Mensal de Empregos, realizada pelo Instituto Paranaense de Desenvolvimento Econômico e Social (Ipardes) em parceria com o IBGE.

A taxa média nacional de desemprego calculada pelo IBGE foi estimada em 9,5%, apresentando estabilidade na comparação com julho último (9,5%). No confronto com agosto do ano passado, a taxa passou de 10,6% para 9,5%, registrando recuo de 1,1 ponto percentual.
As demais regiões metropolitanas apresentaram os seguintes índices: Salvador (14,9%); Recife (12,9%); Belo Horizonte (7,4%); Rio de Janeiro (7,4%); São Paulo (10,1%); Porto Alegre (7,7%).
OCUPAÇÃO - O número de pessoas ocupadas, em Curitiba e Região, foi estimado, no mês de agosto de 2007, em 1,432 milhão, apresentando crescimento tanto em relação ao mês de julho de 2007, com mais 39 mil pessoas, quanto a agosto do ano anterior, sendo de mais 47 mil pessoas.

A análise do número de pessoas ocupadas segundo os grupamentos de atividade mostra que, em relação a julho de 2007, apenas o grupo “intermediação financeira e atividades imobiliárias, aluguéis e serviços prestados a empresas” apresentou crescimento de 8,3%, estatisticamente significativo. Em relação a agosto de 2006 apenas o grupamento “outros serviços” apontou variação estatisticamente significativa de 13,7%, representando um aumento de 29 mil pessoas.

O comportamento dos grupos no período de um ano (agosto/2006-agosto/2007) deu-se conforme segue: indústria extrativa, de transformação, e de produção e distribuição de eletricidade, gás e água detinha 19,1% das pessoas ocupadas, com um contingente de 264 mil pessoas, contando agora com 278 mil, e 19,4% dos ocupados. Já a construção detinha 7,1% dos ocupados, com 99 mil pessoas, e passou para 101 mil pessoas em agosto de 2007, representando 7,1% dos ocupados.

O grupo formando por comércio, reparação de veículos automotivos e de objetos pessoais e domésticos e comércio varejista de combustíveis representava 21,6% dos ocupados e passou para 20,1%, com um contingente de pessoas passando de 299 mil para 288 mil pessoas, em agosto de 2007.

Já a intermediação financeira e atividades imobiliárias, aluguéis e serviços prestados a empresas passou de uma participação de 13,9% dos ocupados (193 mil pessoas) para 14,2%, correspondendo a 203 mil pessoas ocupadas. A administração pública, seguro social, educação, saúde e serviços sociais, com 15,3% dos ocupados e um contingente de 213 mil pessoas, passa a deter 14,6% dos ocupados, com 208 mil pessoas. Os serviços domésticos apresentaram acréscimo de participação de 1,7% no total de pessoas ocupadas. E outros serviços tiveram acréscimo de 13,7%.

No setor privado, o número de empregados com carteira assinada, estimado em 680 mil, não apresentou variação significativa tanto em relação ao mês de julho de 2007, quanto a agosto de 2006. No mesmo período não apresentaram variações: o número de empregados do setor privado sem carteira assinada, estimado em 135 mil em agosto de 2007 e o número de ‘empregadores’ (74 mil pessoas). O número de pessoas ocupadas na condição de ‘trabalhador por conta própria’ (291 mil pessoas, em agosto de 2007) cresceu 7,8% em relação a julho e 11,1% frente a agosto de 2006.

O rendimento médio recebido pelas pessoas ocupadas foi de R$ 1.130,60 no mês de agosto. No setor público o rendimento médio foi R$ 1.787,00. No setor privado, foi de R$ 959,10. A massa real de rendimentos efetivamente recebidos pelas pessoas ocupadas cresceu aproximadamente 175 milhões de reais de junho para julho deste ano.

No mês de agosto de 2007, em Curitiba e Região, foi estimado em 2,590 milhões o número de pessoas de 10 anos ou mais de idade e que compõe a População em Idade Ativa (PIA). Este contingente cresceu 0,8% em relação a julho, representando mais 21 mil pessoas e aumentou 2,7% (mais 68 mil pessoas) comparando-se a agosto de 2006. Deste total, 59,3% eram economicamente ativas (PEA) e 40,7% eram não-economicamente ativas (PNEA).

A População Economicamente Ativa foi estimada para o mês de agosto de 2007 em 1,536 milhões pessoas. Apresentou um crescimento de 2,7% em relação ao mês anterior, o que significa mais 35 mil pessoas nesta condição, e um crescimento de 3,8% comparativamente com o mês de agosto de 2006, representando mais 57 mil pessoas.

A taxa de atividade (relação entre as pessoas economicamente ativas e as pessoas em idade ativa), que foi de 59,3% no mês de agosto/2007, apresentou um crescimento de 0,9 ponto percentual em relação a julho de 2007 e manteve-se estável em relação ao mesmo mês do ano passado.

Baixa qualificação profissional agrava desemprego

14/11/2007 - 13:48

O deputado Eduardo Valverde(PT/RO) disse nesta terça-feira(13),no Plenário da Câmara, que é preciso investimentos na qualificação profissional. Isto porque, segundo dados do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada(IPEA), faltam profissionais qualificados para preencherem as vagas oferecidas. Das 450 mil vagas de trabalho oferecidas, apenas 329 mil foram ocupadas. De acordo com Valverde, se de um lado o Brasil passa por um momento de crescimento econômico, o que tem alavancado seu desenvolvimento e ampliado o mercado consumidor, por outro lado, falta mão-de-obra qualificada, principalmente nos setores têxteis, siderúrgicos, extração mineral, produtos mecânicos.

"São Cento e dezessete mil postos de trabalho que não estão sendo ocupados. Esses postos não são atividades de ponta, mas setores têxteis, siderúrgicos, extração mineral, produtos mecânicos. É a economia básica que está precisando de trabalhadores e trabalhadoras qualificadas", ressaltou.

Com o problema gerado, o petista questiona. "O que fazer para que em pouco tempo, se qualifique o trabalhador?" Em sua opinião, a saída é investir em cursos profissionalizantes e na ampliação de escolas técnicas federais, principalmente nos ensinos médio e tecnológico e no tecnológico superior, que a curto e médio prazo resolverão o problema do déficit de trabalhadores.

Para Valverde, o Governo Federal não tem fechado os olhos para esses números, tanto que o Presidente Lula ampliou para 147 novas escolas técnicas federais, visando permitir ao jovem que termina o ensino fundamental fazer o ensino médio profissional nos institutos federais de tecnologia, ou cursar o tecnológico superior.

"A indústria exige mão-de-obra especializada e com perfil diferente, adequado aos novos contextos mundiais e nacionais. Com essa percepção, precisamos dar a oportunidade de nossos jovens serem absorvidos pelo mercado de trabalho", observou.

Na ocasião, Eduardo Valverde pediu aos empresários que entrem nessa luta, por destinar parte de seus lucros à qualificação. Do lado do Governo, Valverde sugeriu a utilização de parte do Fundo de Amparo ao Trabalhador(FAT) para a profissionalização, o que segundo ele, evitaria a ocorrência de um "apagão profissional".

Assessoria de Imprensa
Leila Brito

sábado, 17 de novembro de 2007

Taxa de desemprego no Brasil segue em 9,5%

20/09/2007

RIO DE JANEIRO - A taxa de desocupação no país ficou em 9,5% no mês passado - mesma porcentagem de julho. O rendimento médio real da população ocupada (R$ 1.109,40) caiu 0,5% em relação a julho, mas, na comparação com agosto do ano passado, cresceu 1,2%. Os dados são do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

A população desocupada (2,2 milhões) ficou estável em relação a julho e decresceu 8,4% na comparação com agosto de 2006. A população ocupada (21,0 milhões) aumentou 1,0% em relação a julho e 2,9% frente a agosto do ano passado. O contingente de trabalhadores com carteira assinada avançou 2,5% em relação a julho e 7,0% ante agosto de 2006.

domingo, 11 de novembro de 2007

Desemprego no Brasil em 2006 foi o menor em dez anos

14/09/2007

A taxa média de desemprego no Brasil em 2006 foi a menor dos últimos dez anos, e o rendimento dos trabalhadores alcançou seu maior nível desde 1996, segundo a Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílio (Pnad), realizada pelo IBGE e divulgada hoje pelo Governo.

A taxa média de desemprego no Brasil ficou em 8,5% da população economicamente ativa no ano passado, abaixo dos 9,4% de 2005. Este é o menor índice desde 1997 (7,8%). O total de brasileiros sem trabalho caiu de 8,953 milhões, em 2005, para 8,210 milhões no ano passado.

A renda média dos trabalhadores, por sua vez, aumentou 7,2% entre 2005 e 2006, chegando a R$ 883, maior valor médio desde 1996, quando era de R$ 975 (valor atualizado). O crescimento da renda no ano passado superou o de 2005, quando aumentou 4,6% e foi o maior desde 1995.

Para o Pnad, foram entrevistadas no ano passado 410.241 pessoas, em 145.547 domicílios de todo o país. O estudo refletiu as melhorias no emprego e na renda dos brasileiros, assim como as grandes desigualdades que ainda persistem no país.

Segundo o presidente do IBGE, Eduardo Nunes, a pesquisa mostrou que a distribuição de renda continua sendo o grande desafio do Brasil.

De acordo com os dados do estudo, o chamado Índice de Gini (utilizado pela ONU para medir a desigualdade na renda - quanto mais próximo de 1, mais desigual é o país) vem caindo muito lentamente: de 0,535 em 2004 para 0,532 em 2005, e 0,528 em 2006.

Segundo Nunes, "apesar de os indicadores de distribuição de renda serem mais favoráveis a cada ano, a velocidade de queda é muito pequena diante da desigualdade existente no país". "Continuamos com um cenário de alta concentração da renda e de diferenças regionais significativas", explicou.

Enquanto no ano passado 12,7% dos domicílios do Brasil tinham como rendimento um salário mínimo, essa percentagem chegava a 25,3% entre as famílias da região Nordeste. À época, menos de 3% dos domicílios contavam com um rendimento mensal superior a vinte salários mínimos.

Apesar do número de pessoas com trabalho formal ter aumentado nos últimos anos, um total de 43,3 milhões de trabalhadores brasileiros (51,2% do total) trabalhava informalmente em 2006, sem qualquer garantia trabalhista.

Mesmo com a redução do desemprego, o número de novos postos de trabalho gerados pelo Brasil em 2006 chegou a 2,129 milhões, abaixo dos 2,493 milhões de 2005. Em porcentagens, o número de novos empregos aumentou 2,4% em 2006, quando 89,3 milhões de brasileiros estavam empregados, frente aos 3,1% em 2005.

A percentagem de pessoas empregadas em relação à população com mais de 10 anos subiu de 57% para 57,2% entre um ano e outro.

O desemprego não caiu com mais força no ano passado porque a agropecuária - setor da economia responsável por grande parte das crescentes exportações do país - reduziu em 3,1% sua força de trabalho em 2005.

O setor, com 17,2 milhões de empregados, cortou 569 mil postos de trabalho no ano passado, dos quais 447 mil na região Nordeste. O estudo também mostrou que a participação dos trabalhadores com mais de 39 anos na população empregada aumentou 1,1%, chegando a 40,1% do total.

A percentagem de trabalhadores entre 50 e 59 anos empregados saltou de 12,2%, em 2005, para 12,7% em 2006. O IBGE atribuiu este aumento à necessidade das famílias de elevar seus rendimentos devido a problemas financeiros, às novas regras de aposentadoria e ao fato de que a população brasileira está envelhecendo.